Ascensão de Hackers em invasões de Automotivos!
Veículos usam tecnologias como Bluetooth e WiFi para se comunicar, pensando assim eles também abrem para diversas vulnerabilidades ou ameaças de hackers na vida de executivos de grandes empresas (ex. CEOs)
Você pode estar em perigo… Porque até os automóveis eles querem invadir.
Com a crescente “modernização” dos veículos, seja por ter acesso ao bluetooth, wifi e etc, já é uma realidade também o aumento dos ataques de hackers através destes.
Os carros continuam avançando no uso da tecnologia, o que pode ocasionar mais ataques ainda no futuro. Nós consumidores amamos esses recursos, mas infelizmente os hackers amam ainda mais pela facilidade de invasão.
Essa situação tira o sono de muitos integrantes da indústria automobilística, que querem estar um passo (ou dois ou três) à frente daqueles que poderiam acabar causando estragos ao sistema mundial de transporte privado.
E algumas dessas ameaças ocorrem por:
Dispositivos simples, como os monitores de pressão dos pneus, que podem ser utilizados para acessar controles sensíveis do carro, como o comando da ignição;
Falhas de segurança na tecnologia keyless podem abrir brechas para o roubo de automóveis;
Através da telemática pode-se permitir que o carro envie e receba dados via dispositivos de telecomunicação.
Um hacker também pode acessar à rede telemática por dispositivos externos (como a câmera traseira) e, através desse acesso, procurar brechas de segurança para ter acesso a outras redes mais sensíveis do carro.
Um caso interessante para termos um exemplo foi o que ocorreu em 2019.
A empresa de cibersegurança automotiva Karamba Security postou uma falsa unidade de controle eletrônico de veículos online. E adivinha? Em menos de três dias, 25 mil tentativas de invasão feitas por hackers, e uma delas foi bem-sucedida.
Por isso, a segurança automotiva é um interessante e complexo problema a ser resolvido ainda pelos profissionais dessa área.
E um dos desafios da segurança automotiva é a complexidade em organizar toda a cadeia de produção e os longos ciclos de desenvolvimento dos modelos dificultam uma das principais atividades de segurança da informação, ou seja, a atualização. O carro moderno hoje é praticamente um computador que está on-line, tanto quanto um smartphone ou computador.
Portanto, é essencial que as montadoras identifiquem vulnerabilidades de software em facilidades como Bluetooth, Wifi e conexões celulares, visto que todos oferecem pontos de ataque muito possíveis para os hackers.
Isso tudo só nos confirma que, por mais que esperamos que os fabricantes forneçam um veículo totalmente seguro, a experiência em segurança cibernética nos mostra que isso não é algo que pode ser 100% garantido para sempre.
Assim como fazemos de tudo para proteger nossos laptops e smartphones, também precisaremos pensar em adotar uma forma mais prática para garantir que nossos carros estejam protegidos contra esses ataques cibernéticos.
Afinal quem é que vai deixar o seu automóvel vulnerável a ataques de hackers?
Ninguém quer isso.
De acordo com o veterano da marinha americana e especialista em segurança digital, Andrew Bindner, “Não é necessário nem que o carro tenha acesso à internet.
Basta o invasor ter acesso à porta OBDII (usada para diagnósticos e reparos eletrônicos) para realizar uma série de modificações no carro”.
Isso pode ocorrer também ao deixar o veículo, por exemplo, em um estacionamento. Em poucos segundos o criminoso pode colocar um aparelho no conector, que normalmente fica próximo do motorista.
Como a porta OBDII normalmente é protegida por uma cobertura plástica, a chance de o proprietário descobrir que está sendo rastreado e hackeado é quase zero. Uma solução para diminuir os riscos seria adotar o conceito usado nos aviões modernos.
Apesar das aeronaves como o Boeing 777 terem quase todos os controles feitos por sistemas eletrônicos, uma separação física e eletrônica ocorre nos softwares cruciais para o voo e outros mais simples, como os de entretenimento dos passageiros.
Assim, hackers que alegam ter invadido o sistema de entretenimento não oferecem perigo ao avião, pois os programas apenas leem os dados de voo do avião, sem alterá-los.
Mas Como Tentar Se Proteger?
- Apague a conexão de todos os celulares que não sejam aqueles que sejam usados frequentemente no carro;
- Desabilite as permissões de acesso de aplicativos e recursos do sistema multimídia que você não usa;
- Não deixe gravado no GPS do carro o endereço da sua casa. Em vez disso, use um endereço próximo;
- Mantenha as chaves presenciais no bolso da frente (atrás é mais fácil para invasores ficarem próximos o suficiente para captar a frequência de comunicação do dispositivo);
Se estiver em um local que não conhece, prefira trancar o carro da maneira convencional, usando a chave no miolo da fechadura.
Foque bastante em buscar formas de analisar as falhas do seu carro.
Isso impede que o sinal do controle seja captado ou bloqueado.
Faça uma consulta gratuita para não correr riscos.
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