Guerra Cibernética Patrocinada pelo Estado!
Com eleições previstas para este ano, as atividades criminosas durante esse período aumentarão. violações de dados de alto perfil, segredos políticos são as principais tendências de segurança cibernética para 2022.
Há poucos meses antes da eleição, os nervos já estão à flor da pele. E é nesse momento que começam as famosas fake news, as desinformações e uma guerra cibernética que se espalha rapidamente.
Uma guerra cibernética é fruto dos avanços da tecnologia, os quais enriquecem nossas vidas na medida em que derrubam as fronteiras, disseminam o conhecimento e expandem as oportunidades associadas a um mundo mais livre e mais conectado.
E com as eleições do Brasil chegando, os ataques hackers podem acirrar a polarização, gerar desconfiança sobre prestação de serviços (principalmente públicos) e criar uma guerra de narrativas, como acontece com o fenômeno das fake news nas redes sociais e serviços de mensagens (como WhatsApp e Telegram).
Cyberwar, guerra cibernética, ou ciberguerra, pode ser definida como o uso de ataques cibernéticos (digitais) por um país ou nação para dissolver os sistemas de computadores de outro, com o objetivo de gerar danos significativos e “comparáveis à guerra real”, conforme define P. W. Singer em seu livro “Cybersecurity and Cyberwar: What Everyone Needs to Know”.
Os ataques cibernéticos causam danos físicos e psicológicos a pessoas e objetos no mundo real e podem desestruturar tão ou mais dramaticamente uma nação quanto um ataque “real”, isto é, a invasão literal de países.
Se formos analisar pelo seu potencial de devastação, de fato, esses ataques são uma ameaça altamente destrutiva, silenciosa e, em alguns casos, dependendo de sua gravidade, irreversível.
E isso não é diferente quanto estão relacionadas à política, pois muitas vezes, como já percebemos antes, o resultado pode ser desastroso.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, afirmou em uma entrevista que a guerra cibernética contra a Justiça Eleitoral “já foi declarada”, mas ressaltou que as instituições agirão para defender a democracia no país e resguardar a credibilidade das eleições.
Há uma tendência de uso político dos cibercrimes, uma vez que eles podem ser instrumentalizados para minar a confiança em instituições públicas ou na oposição.
Principalmente por este ano ser um ano eleitoral no Brasil, podem existir incidentes de segurança de informação, seja por motivações direta ou indiretamente políticas.
Esses ataques frequentemente surgem em conjunto com as campanhas de desinformação.
Assim como as campanhas de desinformação e fake news, os grandes ataques cibernéticos com fins políticos não têm efeitos somente em sistemas tecnológicos, segundo Pano Yannakogeorgos, professor associado da NYU (Universidade de Nova York) e diretor do programa de mestrado em cibersegurança da universidade.
“São crimes que afetam a mente humana, tentam influenciar pessoas”, explica.
“Veremos isso cada vez mais. Com as sociedades fragmentadas por motivos socioeconômicos e cada vez mais pessoas conectadas pela internet, também haverá mais desinformações, só que pior, porque temos tecnologias cada vez mais sofisticadas, como deepfakes e uso de inteligência artificial”, afirma.
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Um ponto de atenção que devemos ter é que com tantos ataques cibernéticos e roubo de dados pode ocorrer de ataques em urnas eletrônicas e mudanças grandes aconteceram com isso.
Por isso…
Mantenha sempre a segurança e avalie os seus sistemas para que essas fake News e tentativas de roubo de dados não gerem danos maiores ainda na sua empresa.
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