Procedimentos de segurança da informação: como garantir a segurança das informações estratégicas da sua empresa
Os ciberataques são um risco cada vez mais real para empresas de todos os tamanhos, por isso, para manter seu negócio protegido e evitar prejuízos (muitas vezes incalculáveis) é imprescindível adotar procedimentos de segurança da informação.
Neste artigo, nós reunimos algumas ações que precisam ser colocadas em prática para garantir a segurança da rede da sua empresa. Confira!
Conheça os tipos mais comuns de ciberataques
O primeiro passo para manter sua empresa protegida dos crimes cibernéticos é saber quais são os tipos de ataque mais comuns e que acontecem com mais frequência. Dentre eles, merecem destaque:
Ataque a senhas
Como são a forma mais comum de acessar aplicativos e dispositivos, as senhas são alvo constante dos hackers, que trabalham para identificá-las e as usam para acessar informações, realizar comandos restritos, bloquear acessos e trocar senhas que sejam conjugadas.
Força bruta
Variação do ataque a senhas, nessa ação os hackers fazem tentativas forçadas de uma combinação de senhas para infiltrar a rede. Nesses casos, podem ser usados tanto robôs, que produzem uma série de combinações, ou um dicionário de ataque com os termos e as séries mais comuns.
Denial-of-Services
Este ataque provoca a sobrecarga de sistemas e servidores, impedindo que o fluxo normal de atividades aconteça. Nele, o sistema passa a se recusar a executar uma nova tarefa por já estar completamente ocupado.
Com frequência, é um ataque combinado com outro, já que sozinho não produz benefício direto ao hacker, a menos que ele faça parte da concorrência. Nessa situação, os dados estratégicos são vazados e podem comprometer as próximas ações da empresa atacada.
SQL injection
O foco desses ataques são bancos de dados, acionados a partir do comando de pesquisa do tipo SQL. Nele, os dados de login e senha dos usuários são capturados pelos responsáveis pela ação maliciosa.
Além do acesso, eles podem realizar qualquer tipo de comando, como a exclusão de dados, a retirada de parte deles e, até mesmo, comandos mais complexos, como o desligamento de um sistema.
Ransomware
O Ransomware é um ciberataque que realiza o sequestro de dados com a intenção de pedir pagamento para a sua libertação. Os acessos do usuário ficam bloqueados e ele recebe uma intimação para fazer o pagamento do resgate, sob o risco de ter as suas informações deletadas ou divulgadas, caso sejam sigilosas e importantes.
Esse tipo de ataque fica cada vez mais sofisticado e usa criptografia para impedir qualquer tentativa de acesso aos dados roubados.
Malware
Os Malwares são aplicativos ou softwares instalados na rede ou no sistema de uma empresa ou de um usuário sem o seu consentimento.
Podem vir disfarçados de aplicativos tradicionais ou ser propagados pela Internet. Vírus e Trojans são os mais comuns. A diferença entre esses dois é que o primeiro se propaga pelo sistema e por suas conexões; já o segundo, também chamado de “cavalo de Tróia”, não se replica. Sua ação principal é abrir campos para que outros malwares sejam instalados.
Identifique os pontos de vulnerabilidade a crimes cibernéticos da empresa
O segundo passo para manter sua empresa segura de cibercrimes é identificar os pontos vulneráveis do sistema e da rede, aqueles que podem facilitar as ações dos hackers. Para isso, fazer análise das vulnerabilidades e pentests com periodicidade é fundamental.
Análise de vulnerabilidade
Varreduras ou scans de rede realizadas por ferramentas adequadas e pessoas treinadas, a análise de vulnerabilidade busca identificar possíveis falhas e potenciais ameaças que podem ser exploradas pelos hackers, caracterizando um risco.
A partir desses procedimentos é possível direcionar os esforços necessários para o tratamento das vulnerabilidades da rede ou do sistema.
O ideal é que as análises de vulnerabilidade sejam realizadas trimestralmente e depois de qualquer mudança significativa na estrutura da empresa. Esse tipo de procedimento é exigido e/ou recomendado por normas de segurança da informação, como o PCI-DSS.
Teste de intrusão
O teste de intrusão, ou pentest, simula tentativas de acesso à rede corporativa por pessoas não autorizadas, em dois níveis: Interno e Externo. Sua realização exigem conhecimento em sistemas operacionais, protocolos de rede, linguagens de programação, dispositivos de comunicação, aplicações diversas etc.
Assim como a análise de vulnerabilidade, o ideal é que os testes de intrusão sejam realizados trimestralmente e após qualquer mudança significativa na rede de dados corporativos. O teste de intrusão também é um procedimento exigido e/ou recomendado por normas de segurança da informação, como o PCI-DSS.
As consequências de um cibercrime dependem do tipo do ataque e dos danos causados por ele, mas as principais delas são:
- perda de dados: quando há a exclusão definitiva do acesso a informações do negócio
- roubo de dados: ataques com esse objetivo, normalmente, são acompanhados do pedido de “pagamento de resgate” para devolução das informações
- bloqueio de dados: aqui, o acesso a conteúdos é impedido pelo excesso de demandas geradas virtualmente. Nessa condição, um sistema de pagamento pode ter milhares de vendas retidas, por exemplo.
Dessas consequências, outras podem ser geradas, como o prejuízo com o pagamento do resgate, a divulgação dos dados como retaliação e, claro, o bloqueio das operações do negócio, que hoje estão quase completamente dependentes de seus sistemas.
Adote uma solução EDR
O número de dispositivos conectados e serviços disponíveis em redes corporativas tornaram impossível estabelecer a área em que dados de um negócio são acessados. Nesse cenário, o EDR (Endpoint Detection and Response) se apresenta como uma solução capaz de monitorar de maneira inteligente as brechas em endpoints e assegurar maior proteção para os sistemas.
É comum que empresas já tenham numerosas soluções de segurança, como antivírus, IPS, gateways e firewalls em suas infraestruturas de segurança. Então, o que que é preciso fazer para aumentar a eficiência é ter uma arquitetura integrada comum, que permita que essas e outras soluções de segurança trabalhem em conjunto para compartilhar informações e responder de forma mais rápida e automatizada.
Dentre os benefícios da adoção da solução ERP estão:
- balancear a equação em favor de defesas integradas, colaborativas e automatizadas que detectam e agem rapidamente para reduzir a janela de tempo que ameaças novas e emergentes têm para causar estragos
- oferecer mais informações sobre o comportamento, as origens e os métodos utilizados pelos atacantes, para que os administradores possam aproveitar esses detalhes forenses para blindar suas políticas e educar os usuários.
Instituir uma política de segurança da informação
Assim como é fundamental usar um bom firewall e em um excelente antivírus, é essencial que as empresas instituam políticas de segurança da informação. Criando esse tipo de norma, é possível:
- estabelecer o uso de senhas fortes e a troca periódica dos acessos
- evitar a conexão de dispositivos externos e estranhos à rede, como pen drives
- impedir que usuários baixem aplicativos sem autorização prévia.
Essas ações práticas e simples diminuem muito os riscos de um ataque bem sucedido à sua empresa, ajudando a proteger seu negócio de prejuízos e problemas de um ciberataque.
Este conteúdo foi útil para você? Nós sabemos o quanto procedimentos de segurança da informação são importantes para manter a rede da sua empresa protegida, por isso, aprofundamos o tema deste artigo em um Guia da Segurança da Informação com tudo o que é preciso fazer para proteger sua empresa de ciberataques.